Aberturas - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Aberturas
Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Falar e escrever não é só uma questão de seguir regras gramaticais e convenções normativas. É preciso conhecer as realidades mencionadas pela língua, ou seja, é preciso cultura. Justamente a propósito da falta dela, o Pelourinho disponibiliza mais um texto de Wilton Fonseca, publicado no jornal i, sobre a desastrada troca de Serralves, no Porto, por "Serra Alves".

E não será a chamada "resignação" do Papa Bento XVI uma forma anglicizada de referir este acontecimento? A resposta está no consultório, onde se abordam também as relações semântico-referenciais dos nomes próprios Europa, Portugal e Lisboa, os valores aspetuais de certas construções verbais e o uso do verbo silenciar numa situação de protesto.

Há espaço ainda para falar do português de Angola, na rubrica O Nosso Idioma, com um apontamento sobre o verbo manter, como sinónimo de casar e, coloquialmente, já não conjugado como ter.

Estas e outras respostas, com os demais textos aqui em linha, estão igualmente disponíveis no Facebook e numa aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).

 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Apesar de, na Ciberescola, a base de dados de exercícios interativos superar as 1000 entradas e de já contarmos com cerca de 50 aulas de português língua estrangeira/língua não materna prontas a “usar”, a verdade é que, pelo facto de aí haver necessidade de um registo, estes recursos nem sempre estão suficientemente visíveis.

Por outro lado, sentimos, desde muito cedo, a necessidade de fornecer, aos nossos colegas professores, materiais de ensino de português língua estrangeira/ língua não materna que estivessem mais facilmente acessíveis e com a possibilidade de serem levados para a aula, sem muita perda de tempo.

Ora, neste momento, conseguimos já atingir o número de 100 entradas de materiais em PDF: fichas (gramática, vocabulário e escrita), textos adaptados e guiões de aula. Esperemos poder alargar este número a um ritmo cada vez mais acelerado.

 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Continuamos a dar conta de alguns aspetos do património linguístico de Portugal, desta feita a propósito do falar algarvio e da história da toponímia:

– em O Nosso Idioma, Paulo J. S. Barata comenta o regionalismo colmeadinho;

– no consultório, assinala-se o contraste entre os sufixos -elo e -el, que ocorrem em vários topónimos (Lordelo, Pinhel), e regista-se o uso de rapioca.

Estas e mais respostas, com todos os textos em arquivo, estão acessíveis no Facebook e numa aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).

 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

O futuro não é risonho para as chamadas línguas minoritárias. Pense-se no mirandês, o vernáculo da Terra de Miranda, em Portugal: no século XIX, estimava-se que era falado por cerca de 15 000 pessoas; hoje, os falantes são cerca de metade, ao que parece, todos bilíngues. E, no entanto, nas últimas décadas, é provável que nunca se tenha publicado tanto em mirandês (Os Lusíadas estão traduzidos) nem se tenha feito tanto pela promoção da cultura associada a esta língua asturo-leonesa. Tal é o balanço de uma reportagem, da autoria de Rosa Ramos e publicada no jornal i em 16/2/2013, com a qual a rubrica Diversidades lembra também que o património linguístico de Portugal não se limita ao português. Mais informação sobre o mirandês aqui.

No consultório, entre outras destrinças, definem-se os significados de iniciático, de rosa-de-toucar e da locução «como tal». Estas e mais respostas, com todos os textos em arquivo, estão acessíveis no Facebook e numa aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).

 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

«Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante dos pais, e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro

Assim evoca Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) um passado infantil, por palavras e expressões de antanho, num texto intitulado Antigamente e incluído na Antologia a partir deste dia. No consultório, comenta-se o uso do adjetivo ordinal quingentésimo e do adjetivo reptiliano.

Recorda-se que uma seleção dos conteúdos do Ciberdúvidas está disponível no Facebook e numa aplicação para smartphones (com o apoio da Fundação Vodafone).

 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

No 6.º programa da 8.ª série do Cuidado com a Língua! (RTP 1, dia 18/02, às 22h20), pergunta-se: porquê rastro, no Brasil, e rasto, em Portugal – sendo a primeira forma a mais vernácula? Mistérios da língua, nesta emissão dedicada ao mundo dos detetives, entre enigmas, mistérios e… anagramas. Outro caso escalpelizado: a diferença entre siglas e acrónimos, e os (muitos) “tropeções” à sua volta.

* Na RTP 1, repetição aos domingos, às 11h00 (hora de Portugal continental). Também, na RTP Internacional e na RTP Internacional Ásia, aos sábados, às 19h45, na RTP África, aos domingos, às 11h00, na RTP Internacional América às sextas, às 4h45, na RTP Mobile, às segundas, às 22h30 (hora de Portugal continental).

 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, garantiu aos deputados da Assembleia da República que não há divergências entre Portugal e o Brasil quanto à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 (AO). Paulo Portas desmentiu assim notícias segundo as quais o governo brasileiro teria paralisado o processo de adoção das novas regras, esclarecendo que «o que [este país] fez foi ampliar de três para seis anos a entrada em vigor total do acordo», pelo que esta vai verificar-se no Brasil no final de 2015. Recorde-se que, em Portugal, o prazo do período de transição para a plena entrada em vigor do AO termina em 13 de maio do mesmo ano.

Cf. – 10 anos da reforma ortográfica no Brasil

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Que poesia encerram os sinais ortográficos? Foi o que decidiu explorar o poeta surrealista português Alexandre O'Neill (1924-1986), com a sequência Divertimento com sinais ortográficos, publicada em 1960 e agora também disponível na Antologia. De acentos se fala também no consultório, a propósito da (im)possibilidade de acentuar graficamente o prefixo mini-. Mas o tema em foco nas novas respostas é o aportuguesamento de topónimos estrangeiros como o nome da capital marroquina ou o de uma cidade do sudoeste de Inglaterra.

Estes e outros conteúdos encontram-se igualmente acessíveis pelo Facebook e por meio de uma aplicação para smartphones com o apoio da Fundação Vodafone Portugal.

Por Ciberduvidas da Língua Portuguesa

A primeira cimeira Angola-Portugal, anunciada para o segundo semestre de 2013 pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, vai pôr em primeiro plano o ensino em língua portuguesa. O ministro português prevê o reforço do alargamento da presença portuguesa no sistema educativo e de ensino em Angola, designadamente através do Saber Mais, «um programa de formação de professores angolanos por professores portugueses», salientou, referindo-se ao próximo envio de 30 docentes portugueses. Estarão em foco também o alargamento da escolaridade em Angola, a formação dos professores e a produção de manuais escolares.

 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

Georges, anda ver o meu país de Marinheiros,
O meu país das naus, de esquadras e de frotas!

Assim começa o poema Lusitânia no Bairro Latino, do poeta português António Nobre (1867-1900), que, a partir desta data, passa a estar disponível na Antologia. Também o Pelourinho aborda a criatividade linguística, mas noutro tom e noutra perspetiva, com mais um texto publicado originalmente no jornal i e da autoria de Wilton Fonseca, que comenta com ironia o uso inadvertido da forma incorreta "ouvisto". Finalmente, no consultório, fala-se da locução adverbial «de cor», do advérbio finalmente e do verbo fingir. Estes e os demais conteúdos do Ciberdúvidas encontram-se igualmente acessíveis pelo Facebook e por meio de uma aplicação para smartphones com o apoio da Fundação Vodafone Portugal.

Lembramos ainda que, conforme já explicámos, a migração do Ciberdúvidas para uma nova plataforma causou infelizmente numerosos erros na formatação e nas hiperligações das respostas e de outros textos em linha. Pedimos desculpas por esta situação, que só gradualmente poderemos resolver, mas, enquanto isso, agradecemos o envio de informação a respeito de erros detetados através da hiperligação que, para o efeito, se encontra no fundo de cada página visionada.

E, porque estamos na época do Carnaval – ou do Entrudo, se quisermos evocar raízes mais rurais –, as atualizações do consultório fazem uma brevíssima pausa para regressarem logo depois da folia, na Quarta-Feira de Cinzas, dia 13 de fevereiro.