A pronúncia com e e não com i na sílaba ci deve-se a uma dissimilação dos dois ii, muito antiga na língua portuguesa. Neste caso, ín – i passou a ín – e (e mudo); outros exemplos são ministro ou vizinho, cujos primeiros ii também soam como e mudo na pronúncia normal do nosso país. Quanto a princesa, o seu étimo é o francês princesse, antiquíssimo galicismo.
N.E. o étimo do latim ‘princeps’ é ‘primocaps’, cujo a se modificou em e, e este, por seu turno, enfraqueceu em i através de toda a declinação, tanto no singular como no plural. Esta é a realidade, a base de que se tem de partir.