Sobre a estrutura em questão, não sei de doutrina normativa que a condene. Trata-se de uma construção que inclui a preposição de e tem muito uso, sendo alternativa a «o ano 2015», sem preposição. A estrutura é aceitável e parece-me relacionar-se com as de casos como «a cidade do Rio de Janeiro», «o estado de S. Paulo», «a província do Minho». Note-se, além disso, que a construção «ano de X» é bastante antiga, já se encontrando atestada em textos do século XVI:
1. «[...] foi el-Rei, que então estava em Lisboa, um domingo, oito dias de Março, do ano de mil e quinhentos, com toda a Corte ouvir missa a Nossa Senhora de Belém [...]» (João de Barros, Décadas da Ásia, Livros I-X, no Corpus do Português).