Análise sintática:
Sintagma nominal – sujeito: «Ele»
Sintagma verbal – predicado: «não está onde tu julgas»
Oração subordinada relativa livre – predicativo do sujeito: «onde tu julgas»
Se a frase contivesse o verbo morar, a oração «onde tu julgas» já teria a função de complemento oblíquo: «Ele não mora onde tu julgas.»
Nota: De acordo com a terminologia linguística atual (ver Dicionário Terminológico), «[o] predicativo do sujeito contribui para a interpretação do sujeito, atribuindo-lhe uma propriedade, uma característica ou uma localização (temporal ou espacial). Neste sentido, diferencia-se dos complementos dos verbos transitivos (directos ou indirectos), cujo significado não contribui necessariamente para uma identificação de uma propriedade ou de uma localização atribuível ao sujeito».
É possível constatar que expressões com valor locativo selecionadas por verbos copulativos desempenham a função de predicativo do sujeito, porque podem ser coordenadas com outros constituintes com a mesma função, independentemente do seu valor:
«O João está [em Paris e muito doente].»