A palavra está realmente registada como um composto que inclui hífen, mas sem itálico nem aspas, pelo menos, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora e no Vocabulário Ortográfico do Português do ILTEC. Os dicionários anteriores à aplicação do acordo não são claros, certamente porque éclair era um estrangeirismo à espera de aportuguesamento, o que explica o algo "experimental" fecho-ecler proposto em 2001 pelo dicionário da Academia das Ciências de Lisboa. Esta forma não parece ter vingado, e a incoerência da grafia deste composto subsiste, muito embora não haja nenhuma norma que impeça que o termo "éclair" fique em itálico ou entre aspas, e a palavra fecho, em romano. Trata-se, portanto, de um caso excecional, que ainda aguarda critério adequado.