A propósito de uma resposta sobre «Análise de "Veja(m)-se) as seguintes", a consulente Ludmilla Gagnor Galvão manifesta a sua estranheza e apresenta a sua opinião, dizendo:
Na consulta a Sandra Duarte Tavares, em 14/02/2012, sob o título Análise de «Veja(m)-se as seguintes...», estranhei a resposta. No Brasil só admitimos o plural, considerando que se trata de voz passiva analítica, em que o sujeito é «as seguintes», e a partícula se é pronome apassivador.
Humildemente e no meu fraco entender a respeito de outras possibilidades, quero saber qual seria a função da partícula se no caso de usarmos o singular «Veja-se as seguintes».
Sandra Duarte Tavares defende a possibilidade de o se poder ser analisado sintaticamente de duas formas: como sujeito (se nominativo) e como complemento agente da passiva (se passivo): Ainda veja(m)-se as seguintes.
Virgílio Dias contesta esta leitura, recusando a análise do se como sujeito: O se nunca equivale a alguém.
Posteriormente, o professor João de Brito discorda desta última análise, a que Virgílio Catarino Dias responde, apresentando os seus argumentos.