No presente do indicativo, o verbo explodir conjuga-se assim: eu expludo, tu explodes, ele explode, nós explodimos, vós explodis, eles explodem.
N. E. – Como observa Maria Helena de Moura Neves, em Guia de Uso do Português (São Paulo, Editora UNESP, 2003), «[t]radicionalmente se indica [explodir] como verbo defectivo que só se conjuga nas formas em que, depois do D, há E ou I, o que significa que não existem formas como explodo ou exploda [...]». Esta era a doutrina a do gramático normativista português Vasco Botelho de Amaral, que considerava que «a explodir repugnam as formas com a ou com o após o d» (Grande Dicionário das Dificuldades e Subtilezas do Idioma Português, 1958); e acrescentava: «Explodo não se diz. Expludo não deve dizer-se.» Contudo, esta perspetiva não era consensual, como bem documenta o registo que, passados alguns anos, Rebelo Gonçalves fez de expludo e expluda no seu Vocabulário da Língua Portuguesa, publicado em 1966; nesta obra, as referidas formas estão marcadas com um asterisco, de modo a indicar que se trata de formas teóricas, suscetíveis de uso efetivo e não reprovável. Atualmente, no português de Portugal, verifica-se que são aceites a 1.ª pessoa do presente do indicativo expludo bem como expluda e as restantes formas do paradigma do presente do conjuntivo (ver Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, na Infopédia, e Dicionário Priberam da Língua Portuguesa). No Brasil, prefere-se explodo, como 1.ª pessoa do singular do presente do indicativo, e exploda, explodas, exploda, explodamos, explodais, explodam, como formas do presente do conjuntivo (ver Dicionário Houaiss, que também aceita expludo e expluda).