Não é só entre de e em que se verifica alguma confusão. Na verdade, o uso das preposições é uma das áreas do português em que há maiores problemas. No caso em apreço, a expressão «ter desejo…» rege a preposição de. Deverá, pois, dizer-se «ter desejo de». Refira-se, porém, que esta expressão não é das mais felizes no contexto em causa. Para expressar a mesma ideia, parece-me mais adequada a expressão «O governo está desejoso de – ou ansioso por – iniciar…»