Não há uma data nem um porquê para o início dessa falta de nomenclatura para o tipo de sujeito que se apresenta em forma de oração.
No entanto, em contexto gramaticográfico brasileiro, infere-se que, devido à profusão de nomenclaturas diversas ensinadas em salas de aula de todo o Brasil para os tipos de sujeito até a década de 1950 – dentre elas, a de "sujeito oracional", como vista na gramática de Napoleão Mendes de Almeida –, fez-se necessária, por razões didáticas, em âmbito nacional, a criação da Nomenclatura Gramatical Brasileira, que prevê estes tipos de sujeito desde então: simples, composto, indeterminado; oração sem sujeito. No entanto, sabemos que os gramáticos brasileiros, ignorando certas limitações da NGB, acrescentaram outras classificações, como a de "sujeito oculto" (p.ex., na gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra) ou mesmo a de "sujeito oracional" (p.ex., na gramática de Luiz Antonio Sacconi).
Em Portugal, o Dicionário Terminológico prevê apenas três tipos de sujeito: simples (neste se enquadra também o que se chama no Brasil "sujeito oracional"), composto e nulo.
Os demais países lusófonos, por não terem uma nomenclatura gramatical própria, ora usam a nomenclatura brasileira, ora a portuguesa. Portanto, não seria incomum encontrar a classificação "sujeito oracional" em salas de aulas africanas.
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