Na linguagem poética tudo é permitido, até a supressão do que integrante...
Li o seguinte verso de um poeta português moderno de grande estatura e, além disso, de vasta cultura humanista:
«Sabia tu eras a antemanhã que viria.»
Estará correcta sintaticamente a omissão do que, conjunção integrante, entre «Sabia» e «tu»?
Expresso aqui a maior gratidão pelo tão valioso serviço que vêm prestando à nossa língua.
Na linguagem poética tudo é permitido, até a supressão do que integrante...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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