Penso que, em relação ao verbo preferir, existem situações em que se verifica o paralelismo sintáctico e outras em que não; a questão não está na construção verbal, mas sim no uso da língua em relação a determinadas palavras, nomeadamente o substantivo casa.
Assim:
"Estou em casa/ em minha casa." Mas "Estou na (em+a) minha casa."
"Vou para casa." Mas: " Vou para tua casa / para a tua casa."
Quando utilizamos o verbo preferir, a situação mantém-se: umas vezes faz falta o artigo, outras não, ou ainda, com determinadas palavras usamos (quase) sempre o artigo definido, com outras não.
"Prefiro estar na escola a estar em casa," mas "Prefiro estar na escola a estar na casa da Maria" ou "Prefiro a tua casa à minha (casa)."
Em Portugal, as construções sintácticas são já diversificadas, mas se lhes juntarmos as do Brasil...
Cada frase, ou até cada palavra, é um caso a analisar por si mesmo.