Têm surgido várias grafias relacionadas com a palavra grega Παρθενών, que significa «habitação das virgens» e que se refere a um templo grego dedicado à deusa Atena.
A grafia Pártenon está influenciada pela palavra inglesa “Parthenon”, que se pronuncia [‘pa: θn(e)n].
As grafias Parténon e Parthenon estão influenciadas pela palavra francesa Parthénon, que se pronuncia [par’tênon].
A grafia portuguesa mais próxima do grego será Partenon, que, por ser palavra aguda terminada em n, não precisa de acento gráfico. Revelando influência do vocalismo da língua portuguesa, poderá usar Partenão, registado pelo Dicionário Prático Ilustrado Lello.
Em relação à grafia do nome do rei egípcio em questão, temos duas hipóteses a considerar:
Ou nos aproximamos da língua egípcia antiga e escreveremos Tut-Ank-Ámon que significa «imagem viva de Ámon»; ou nos aproximamos da ortografia da língua portuguesa e escrevemos Tutancámon.
Como Ámon era um deus do Antigo Egipto, é fundamental que figure no nome deste faraó. Seu pai tinha-lhe dado o nome de Tut-Ank-Áton porque tinha especial veneração pelo deus Áton.
Uma revolução posterior deu lugar a que o jovem faraó mudasse o seu nome para Tut-Ank-Ámon.
N.E. – Deixamos aqui, também, a opinião de José Pedro Machado, no seu Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, que regista Pártenon: «vocábulo recebido por via culta; melhor e mais usado do que partenão.»