Consultei quatro dicionários recentes, a saber:
– Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, de 2001 (DA);
– Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, de 2001 (DH);
– Dicionário Unesp da Língua Portuguesa, de 2004 (DU);
Grande Dicionário da Língua portuguesa, da Porto Editora, de 2004 (GD).
“Management” é um anglicismo usado em português. Significa, no DA, «gestão» e «gerência»; no DH, «conjunto de conhecimentos sobre organização e gestão de empresas; administração» e «equipa».
“Pay-off” não ocorre em nenhum dicionário monolíngue, pelo que suponho que não é muito usado pelos falantes de português. A tradução corrente é, como verbo, «liquidar, saldar», «licenciar, despedir» (na linguagem militar), «pôr na rua (empregado, criado, etc.)» e, como termo da náutica, «desarmar um navio, cair a sotavento» (Dicionário de Inglês-Português, Porto Editora, 3.ª edição, 2003). O Dicionário Oxford Pocket para Estudantes de Inglês apresenta simplesmente três termos equivalentes em português: pagamento, suborno e recompensa.
“Must” é anglicismo usado em português, nem sempre havendo termo vernáculo alternativo para os eventuais contextos. O DH dá três acepções, que contêm os termos alternativos ao anglicismo; são eles: «dever», «requisito indispensável» e «o que é importante». O Oxford Portuguese Dictionary traduz “to be a must” por «ser imprescindível»; deste modo, melhor que dizer «tornar-se/ser um “must”» é usar a locução «ser imprescindível».
“Corner digital home” não ocorre em nenhum dos dicionários consultados. Julgo, contudo, que a expressão em causa, se existir com esta forma, não tem um sentido específico, sendo aplicada adjectivalmente a equipamento digital para espaços domésticos.
“Sample” traduz-se muitas vezes por «amostra», mas actualmente usa-se como termo da tecnologia informática, creio que sem equivalente português corrente. No DA é definido como «som digitalizado usado como fonte sonora em “samplers” e sintetizadores».