Agradece-se o apreço pelo trabalho aqui desenvolvido.
Quanto ao hífen, não é este estritamente obrigatório, mas em palavras compostas como data-limite, formadas por dois nomes, é fortemente recomendado, mesmo que o segundo nome funcione adjetivalmente.
É um princípio que se encontra expresso, por exemplo, no dicionário da Academia das Ciências. No Dicionário Priberam, chega mesmo a considerar-se que limite, em compostos, funciona como adjetivo e que ser ligado por hífen ao nome precedente:
Quanto aos compostos mencionados na pergunta, são de facto legítimos e recomenda-se o hífen. É de observar, porém, que, se número-limite se aceita sem reservas, os compostos em que entram plurais – convidados, vagas e faltas – podem resultar mais discutíveis, por não configurarem ou subentenderem uma série como número ou data. Pelo contrário, expressões como «limite de convidados/vagas/faltas» ou «número-limite de convidados/vagas/faltas» revelam-se menos problemáticas.