Em Portugal, o substantivo caracoleta está registado em dicionário como o mesmo que «caracol grande» (Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, na Infopédia, e Dicionário Priberam da Língua Portuguesa). Tal não significa que, em usos regionais não padronizados ou menos sujeitos à norma lusitana, a palavra em questão não possa ocorrer como diminutivo1, conforme aponta a consulente.
1Na Nova Gramática do Português Contemporâneo, Celso Cunha e Lindley Cintra (1984, p. 94) referem que a origem dos sufixos diminutivos –ete, -eto, -(z)ito, -ote é um tanto obscura. O mais usado, principalmente em Portugal e no Sul do Brasil, é –ito, com a variante –zito. Já o sufixo –eto e a sua forma de feminino -eta, referido pela consulente, como diminutivo não apresenta a mesma vitalidade em português. As palavras que possuem -eto são, em geral, empréstimos do italiano: poemeto, verseto, etc. (idem).