Um nome próprio nunca pode ser abstracto: designa um referente fixo e único, identificável como uma única entidade, espácio-temporalmente localizada ou, pelo menos, localizável. As subclasses de concreto/abstracto, contável/não contável, não são "aplicáveis" aos nomes próprios. Quanto ao nome amizade, a interpretação que geralmente damos a «nome não humano» leva a concluir que os nomes abstractos, apesar de muitos serem "próprios do homem", se incluem nesta subclasse.
O importante é tratar os nomes sempre em contexto, porque os nomes, assim como 99,9% das palavras da língua, são polissémicos e podem apresentar comportamentos distintos consoante a acepção activada em cada contexto específico.