Consultando o Vocabulário da Língua Portuguesa (VLP, 1966) e o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (TOLP, 1947), obras da autoria de Rebelo Gonçalves, bem como o recente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP, 2009), da Porto Editora, chego às seguintes conclusões:
Innsbruck (Áustria): existe forma vernácula, Insbruque (VLP, 1966), que, apesar de reflectir, em português europeu, a pronúncia deste nome, é pouco usada.
Darmstadt (Alemanha): existe a forma vernácula Darmestádio (VOP, 1966), que não se usa; o VOLP (2009) regista como nome comum a forma "Damstádio", provavelmente por engano.
Würzburg (Alemanha): sem forma vernácula.
Göttingen (Alemanha): existe a forma vernácula Gotinga (VOP, 1966; VOLP, 2009; TOLP, 1947, pág. 354), que tem algum uso a par da forma alemã.
Neukirchen (várias cidades com este nome na Alemanha e na Áustria): sem forma vernácula.
Paderborn (Alemanha): sem forma vernácula.
Einsiedeln, e não "Einsiedein" (Suíça): sem forma vernácula.
Opladen: sem forma vernácula.
Leipzig: existe a forma Lípsia (VOP, 1966; TOLP, 1947, pág. 356; VOLP, 2009), mas, pelo menos, em português europeu, o uso tem favorecido a forma alemã, mais ou menos adaptada à pronúncia vernácula.