No Brasil existe grande liberdade para dar nomes às pessoas. Segundo a Constituição de 1988, apenas não podem ser registados nomes que sejam considerados ofensivos ou ridículos para as pessoas – são conhecidos os casos do poeta modernista Osvald de Andrade que deu a seu filho o nome de Rolando Escada Abaixo e do pai que queria um menino e vieram duas gêmeas no Nordeste do país; elas foram registadas como Mijardênia e Merdanésia. Portanto, todos os nomes são "correntes" no Brasil.
Quanto a Neidja, parece ser uma corruptela de Neide (no Brasil, a segunda sílaba desta palavra tem a pronúncia africada, com a transcrição fonética /dje/). É um nome que vem da mitologia grega, referente às ninfas dos rios – em grego era pronunciado "Nais" e passou pelo latim, língua em que teve as formas "Náis" e "Néis". A palavra grega também deu origem à actual palavra naiade, nome como são designadas as figuras mitológicas dessas ninfas.