É sempre preferível manter a coerência e, quando utilizar o português, manter-se numa só língua. Na falta de termos na nossa língua, o indicado é realizar a tradução ou a adaptação. Na tradução, leva-se em conta a origem das palavras deve-se obedecer as regras da gramática. No caso, para a expressão Low Density Lipoprotein deve-se traduzir por lipoproteínas de baixa densidade (com letras minúsculas, pois não se trata de um nome próprio). As adaptações são mais problemáticas, porque a aceitação de um termo na língua pode não ser pacífica. No Brasil, por exemplo, já se encontra em dicionários o termo estresse para a palavra inglesa «stress» ou dossiê para a francesa «dossier». Mas algumas adaptações, especialmente dos termos científicos, já passam mais pacificamente. Nessas adaptações deve-se observar as regras gramaticais do português. Por exemplo, a palavra linfa, apesar de vir do grego «nymphe» através do termo latino limpha, escreve-se com ene antes do efe – não se mantém a forma original, que seria «limfa».