As figuras sintácticas referem-se à sintaxe, ou seja à construção das frases, as semânticas ao sentido ou significado das palavras e as fonológicas às diferenças de pronúncia que acarretam alterações no sentido (se não são apenas fonéticas).
Entre as figuras sintácticas aponto duas classes: pleonásticas e elípticas. Na primeira entram a epizêuxis, a diácope, a anáfora, a anadiplose, o clímax e o pleonasmo. Da segunda fazem parte o assíndeto, a elipse, o zeugma, o hipérbato, a anástrofe, a silepse e a tmese.
Eis a lista das semânticas (ou tropos): metáfora, alegoria, catacrese, sinédoque, metonímia, antonomásia, metalepse, hipálage, ironia, sarcasmo, antífrase e eufemismo. Nas fonológicas (e fonéticas), também chamadas figuras de dicção e/ou licenças poéticas, estão compreendidas a prótese, a epêntese, a paragoge, a diérese, a diálise, a diástole, a sístole, a aférese, a síncope, a haplologia, a apócope, a crase, a ectlipse, a sinérese e a metátese.
Há ainda as chamadas figuras de pensamento: subjecção e anamnese; na mesma lista incluem-se as comparativas: paralelo, parábola, comparação, antítese, hipérbole, litote, prosopopeia e enumeração.