Sem o contexto, sempre fundamental para uma resposta mais precisa, anamnese é «lembrança pouco precisa; reminiscência, recordação». Em filosofia, quer dizer «na filosofia platônica, rememoração gradativa através da qual o filósofo redescobre dentro de si as verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior ao de sua existência empírica». Em liturgia, é «na missa, oração que se diz após a elevação e que celebra a paixão, a ressurreição e a ascensão do Redentor». Na área da medicina, trata-se de «histórico que vai desde os sintomas iniciais até o momento da observação clínica, realizado com base nas lembranças do paciente». Finalmente, em retórica, é «simulação do orador que parece lembrar-se de coisas que teria esquecido, chamando, assim, atenção sobre elas». A palavra anamnese vem do «gr[ego] anámnēsis,eōs, "ação de trazer à memória, recordação"».
[Cf. Dicionário Eletrônico Houaiss]