A consulta do Dicionário Onomástico-Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, e do Dicionário de Nomes Próprios, de Orlando Neves permitem concluir que é incerta a origem de Camila. Embora seja plausível que o nome seja o feminino de Camilo, Machado lembra que há reservas quanto a essa hipótese, mas não é de excluir a proveniência etrusca. Neves aceita tratar-se do feminino de Camilo, antropónimo que terá origem em ‘Camilos’, um deus da Antiguidade Clássica: «Ter-se-á chamado assim às crianças, filhos de patrícios romanos, que auxiliavam os sacerdotes durante as cerimónias sacrificiais (os Etruscos chamavam-lhe Casmillus, com o significado de «ministro», que era inicialmente um mero servo ou criado, evoluindo depois para «servidor de uma divindade»). Note que grande parte das palavras tem a sua etimologia, ou seja, na origem de um vocábulo ou de uma designação existe, pelo menos, um termo mais antigo que sofreu uma série de processos de mudança linguística [fonética, semântica, sintáctica, entre outros].