1. a) e b) Não utilizaria cumulativamente os verbos "recomendar" e "dever". Na recomendação está contida a indicação de um dever. Assim, escreveria algo do género: "o professor recomendou que os alunos estudassem mais" ou "o professor disse que os alunos deveriam (deviam) estudar mais".
Tanto poderá utilizar aqui o condicional como o pretérito imperfeito do indicativo.
1. a) A utilização do condicional (futuro do pretérito, na nomenclatura gramatical brasileira) decorre do facto de a acção do verbo em causa se situar posteriormente à do verbo superior (da oração subordinante), que se encontra no pretérito perfeito.
1. b) A utilização do pretérito imperfeito em substituição do condicional é usual, principalmente na conversação, quando se pretende exprimir a segurança do falante. Com os verbos modais, como dever, poder, querer, desejar, saber, sugerir, etc., é também frequente a substituição do condicional pelo imperfeito.
2. a) e b) Poderá utilizar ambas as formas, com a justificação acima apresentada. A expressão final "para saber" anuncia a ideia de "futuro do pretérito" (terminologia gramatical brasileira).
3. a) e b) A justificação do emprego do condicional é a mesma da do exemplo 1 a). No exemplo 3 b), a utilização da perifrástica (viria a ser) com o verbo vir regido da preposição a, junta à significação do verbo ser a ideia de "por fim". Assim, a segunda frase deste conjunto tem um sentido ligeiramente diferente do da primeira.
4. a) O emprego deste condicional ocorre numa oração relativa que tem por antecedente a escrita (no passado, no pretérito) de um romance que, num futuro em relação a esse pretérito virá ser um sucesso. Daí o uso do condicional, com construção idêntica à de 3 b).
4. b) O uso do pretérito perfeito (veio) também está correcto. Tem que ver com outra forma de contar, de narrar. Temos a referência ao tempo do acontecimento inicial ("nesse tempo escreveu o novo romance") e, depois, o tempo actual do narrador, em relação ao qual a acção que fora futura em relação à escrita do novo romance (o ser um sucesso) passa a ser passada, pretérita, totalmente acontecida. Quem está a falar (ou a escrever), situa-se num momento posterior a todos os acontecimentos que refere.
5. a) e b) São possíveis ambas as construções: justificação dos exemplos 2 a) e b).
6. a) e b) Também ocorrem as duas construções, pela razões acima enunciadas. No entanto, na frase 6 a), optaria pelo imperfeito na última forma verbal, pois o condicional anterior (deveria tomar) já exprime a ideia de futuro do pretérito, já nos coloca nesse momento futuro, não sendo necessário novo condicional. Se utilizasse o condicional, utilizaria o verbo ter em vez de haver (um pouco pretensioso, nesta situação).