Não, não é. Embaixatriz está sempre bem, não obstante a tendência actual para substituir o termo por embaixadora, que, em meu entender, é totalmente dispensável. Já era desta opinião o grande professor F. Rebelo Gonçalves, que não regista o neologismo no seu Vocabulário da Língua Portuguesa. Será por se recear que poetisa seja a mulher dum poeta que agora, quando uma senhora verseja, há quem lhe chame poeta, o que é rematado disparate? Vamos também inventar duas rainhas, uma como a de Inglaterra, cujo marido tem o título de duque e não de rei, e outra como a de Espanha, que é a mulher do rei? Francamente! Haja bom senso.