Todas as frases que apresenta estão correctas.
Os verbos informar e avisar seleccionam dois complementos:
— Complemento directo («informar/avisar alguém»);
— Complemento preposicional («de alguma coisa»).
Quando ambos os complementos estão presentes, o uso da preposição de é obrigatório, pois o complemento de assunto é introduzido por essa preposição, seja ele um sintagma preposicional (cf. exemplos 1 e 2) ou uma oração subordinada completiva (cf. exemplos 3 e 4).
(1) «Ele informou-nos do seu possível atraso.»
(2) «Ele avisou-nos da sua saída tardia.»
(3) «Ele informou-nos de que iria chegar atrasado.»
(4) «Ele avisou-nos de que iria sair mais tarde.»
Por conseguinte, é correcta a sequência de que a introduzir a oração completiva, quando o sintagma nominal complemento directo está presente.
Quando não se menciona a entidade que informamos/avisamos, a omissão da preposição de já é legítima, porque a oração completiva passa ela própria a desempenhar a função de complemento directo:
(5) «Ele informou que vai chegar atrasado.»
(6) «Ele avisou que iria sair mais tarde.»
Em relação às orações completivas regidas pelo nome medo, também essas devem ser introduzidas pela preposição de, pois este tipo de nomes rege essa preposição. Observem-se outros exemplos: certeza de, receio de, impressão de, convicção de, hipótese de, facto de, etc.
Disponha sempre!