Controlo, s. m., conforme a feição portuguesa que lhe deu o uso. Galicismo - do fr. contrôle - há muito assim dicionarizado, na linha do que ensina Rodrigues Lapa na sua "Estilística da Língua Portuguesa" (ed. Seara Nova), a propósito dos neologismos. Acontece(u) assim com avalancha (e não "avalanche"), avioneta (e não "avionete"), bicicleta (e não "biciclete"), bobina (e não "bobine"), cabina (e não "cabine"), equipa (e não "equipe"), gabardina (e não "gabardine"), etc. Excepção à regra: cassete (e não "casseta").
Como neologismo, não deve (não devia…) "apagar" o que já tínhamos no nosso vocabulário corrente: verificação, revisão, fiscalização. Argumentos idênticos para o verbo controlar, bem rico em variantes portuguesas: contraprovar, verificar, fiscalizar, conferir, conduzir, guiar, inspeccionar, orientar, superintender…