Na sua questão, há que distinguir duas situações: a citação de imagens insertas em monografias (livros) e a citação de documentos iconográficos.
Relativamente à primeira, seguem-se as regras previstas na NP 405 – norma oficial portuguesa para a referenciação bibliográfica. Neste caso, a citação de uma imagem – fluxograma, organograma, gráfico, quadro ou fotografia – é muito semelhante à de uma citação textual. Faz-se apenas preceder a citação da obra em que a imagem se encontra dos elementos que a permitam identificar.
Exemplos:
(1) «O enfoque manipulativo das relações humanas». Fluxograma. In Idalberto Chiavenato – Teoria geral da administração. 3.ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987, 1.º vol., p. 221.
(2) «Organograma diagonal ou europeu». In Idalberto Chiavenato – Teoria geral da administração. 3.ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987, 1.º vol., p. 309.
(3) «Ciclos de vida de alguns produtos». Gráfico. In Idalberto Chiavenato – Teoria geral da administração. 3.ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987, 1.º vol., p. 288.
(4) «Componentes do vetor de crescimento». Quadro. In H. Igor Ansoff – Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1977, p. 92, cit. por Idalberto Chiavenato – Teoria geral da administração. 3.ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987, 1.º vol., p. 289.
(5) «Trotsky». Fotografia. In John Kenneth Galbraight – A era da incerteza: uma história das ideias económicas e das suas consequências. Lisboa: Moraes, 1980, f. intercalada a p. 144.
A menção do tipo de imagem – fluxograma, gráfico, quadro, fotografia (exemplos 1, 3, 4 e 5) – surge depois da identificação da mesma, exceto no caso em que ela já incorpore a descrição – organograma (exemplo 2).
Se se tratar de documentos iconográficos – cartazes, gravuras, postais, etc. –, a referenciação bibliográfica faz-se de acordo com a NP 405-2 – norma oficial portuguesa para a referenciação bibliográfica de documentos não textuais, ou «material não livro».
Exemplos:
Nossa Senhora do Sobreiro. [Lisboa]: Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro, [D.L. 1993]. Gravura: buril, p&b; 38x29 cm. Reimpressão de matriz de finais do séc. XVIII. Dimensão da matriz: 17x10 cm.
Almada Negreiros – Nós queremos um Estado forte. Lisboa: Lith. de Portugal. Cartaz: color; 117x91 cm.
Lord Byron. [Lisboa]: Biblioteca Nacional, 1989. Postal: p&b; 15x10 cm.
Nestes casos, aos dados relativos à autoria, título, local, editor/impressor, data, acrescem os dados de caracterização da imagem, designadamente, tipologia, se é a cores ou a preto e branco, dimensões, técnica, etc.
Num caso ou noutro, se a referenciação for efetuada em bibliografia final, a entrada da obra faz-se – claro está – por questões de ordenação, pelo apelido do autor.