O Dicionário da Língua Portuguesa 2008, da Porto Editora, regista o nome (substantivo) da bioquímica bioflavonóide («de bio- + flavonóide»), tratando-se de «grupo de substâncias encontradas em muitos vegetais, que fortalecem a tonicidade da parede dos pequenos vasos sanguíneos, melhoram a permeabilidade capilar, inibem a acção da histamina e têm uma forte acção antioxidante»; e acolhe, ainda, o termo flavonóide («membro do grupo de compostos fenólicos que ocorrem naturalmente, muitos dos quais são pigmentos de plantas»).
O Dicionário de Termos Médicos, de Manuel Freitas e Costa, edição da Porto Editora, regista o plural bioflavonóides e diz que é «conjunto de substâncias que constituem o denominado complexo de vitamina P e que se utilizam no tratamento da fragilidade e hiperpermeabilidade capilares»; em relação a flavonóide, diz que é «denominação de um conjunto de substâncias com propriedades semelhantes às da vitamina K».
A adopção do Acordo Ortográfico de 1990 acarreta a perda do acento agudo em palavras graves (paroxítonas) cujas sílabas tónicas tenham por núcleo o ditongo representado por oi (alcalóide > alcaloide; cf. Base IX, 3.º): Por conseguinte, a palavra em questão passa a escrever-se flavonoide.