Hoje em dia, a maior parte dos neologismos vem da área científico-tecnológica, com a necessidade de termos para definir novos equipamentos e processos científicos. Uma fonte para essa pesquisa poderia ser os dicionários técnicos de informática ou as revistas técnicas.
Há também neologismos geracionais, com termos que funcionam como uma espécie de código de determinada geração, que tanto podem ser palavras recuperadas –por exemplo, curtir, há alguns anos atrás, era considerado um neologismo, mas o termo foi usado há dois séculos com o mesmo sentido de «usufruir, aproveitar, ter uma experiência prazerosa» – ou vindos de outros idiomas, como o bué, que veio do crioulo cabo-verdiano para Portugal e significa «muito». Nesse caso, a busca deveria ocorrer em trabalho de campo, na área da sociolinguística.
Há ainda neologismos que podem ser encontrados em alguns autores que fazem experiências com a linguagem – em português, um dos expoentes desse experimentalismo foi o escritor brasileiro João Guimarães Rosa, cuja obra-prima é o livro Grande Sertão: Veredas, que se tornou um modelo para muitos escritores de língua portuguesa, tanto brasileiros como portugueses e africanos.
Quanto à bibliografia básica, não é difícil de encontrar em qualquer biblioteca especializada. Basta acessar um motor de busca na Internet e terá facilmente uma série de informações que podem conduzir a esta bibliografia.