Os livros de estilo ou manuais de reda{#c|}ção existem precisamente para compatibilizar a técnica jornalística (escrita simples, clara e sucinta) com as regras gramaticais - ou melhor: com a nossa língua. Por isso, todos eles, nomeadamente os que cita, enumeram uma série de incorre{#c|}ções - os chamados barbarismos - mais comuns nos meios de informação (e não só). São os casos que aponta:
a) Em vez de «através de carta...», é preferível escrever-se simplesmente por carta. Outros exemplos a ter em conta: «O cheque seguiu pelo correio (e não "através do correio...")»; «O assunto foi resolvido por decreto (e não "através de decreto")»; «Os mudos comunicam por meio de gestos ( e não "através de gestos")»; etc., etc.
b) «A nível...», como jáse referiu em diversas Respostas Anteriores, é um modismo desnecessário e contariadol por qualquer manual ou dicionário. Por exemplo: «Aliança "a nível de empresas ..." é, simplesmente, "Aliança de empresas..."». E não é melhor escrever, ou dizer, «...tornou-se conhecido internacionalmente», em vez do recorrente "a nível internacional"? Muitas vezes confunde-se também o "a nível de..." com a locução no plano de; ou no nível de..., em nível de ... e ao nível de... (expressões que significam «à mesma altura»).
P.S. - Além do que mais poderá procurar nas nossas Respostas Anteriores, encontrará no Glossário pelo menos uns 300 erros mais comuns do português...a evitar.