Numa abordagem tradicional, o aposto era, de facto, considerado uma função sintáctica exclusiva de um nome ou grupo nominal:
(1) «Sebastião, o cão do mendigo, andava com lentidão.»
Porém, estudos de sintaxe contemporâneos assumem que o aposto pode ser igualmente representado por:
a) Um adjectivo ou grupo adjectival:
(2) «Sebastião, velhinho, andava com lentidão.»
(3) «Sebastião, velhinho e muito doente, andava com lentidão.»
b) Um grupo preposicional:
(4) «Sebastião, de patas feridas, andava com lentidão.»
c) Uma frase — oração subordinada relativa explicativa:
(5) «Sebastião, que estava velhinho, caminhava com lentidão.»