a) As letras k, w e y não pertencem ao alfabeto português, mas admitem-se em casos especiais como os nomes próprios estrangeiros: Kant, Malawi, Byron, Yorkshire, Washington, Kimberley, Wagner, etc. No entanto, a tendência da nossa língua é para adaptar a grafia, tornando-a mais próxima do nosso sistema ortográfico. Assim, em relação a:
K a tendência é para substituí-lo por C ou Q (antes de e ou i): quiosque (“kioske”)
W é substituído por U ou V conforme o seu valor fonético: sanduíche (“sandwich”), valsa (“Walzer”) e Havai (“Hawai”)
Y é substituído por I ou por J: ianque (“yanque”), jarda (“yard”)
Assim sendo, Malawi e Kowait podem ser aportuguesados como Maláui e Quaite (ou Couaite).
b) As palavras provenientes de outros idiomas que terminam em consoantes que não podem ser finais em português (todas menos l, m, n, r, s, x e z) tendem a apresentar uma vogal paragógica que pode ser e, o ou a. A vogal e é a mais frequente nestes casos. Em geral, as palavras que terminam em -l, -m, -r ou -s na sua língua de origem tendem a manter essa terminação quando usadas na nossa língua.