Na Nomenclatura Gramatical Brasileira (usada, por exemplo, em Evanildo Bechara – Lições de Português pela Análise Sintática, 16.ª ed., 2001, Ed. Lucerna: p. 76, 79), só cumpre, na frase, a função de adjunto adnominal: a interpretação de exaustividade recai sobre a entidade designada pelo nome Deus, que é núcleo de sujeito.
Confronte com:
«Deus só salva» (= a única coisa que Deus faz é salvar)
em que interpretação de exaustividade recai sobre a a{#c|}ção expressa pelo grupo verbal.
Tome nota de que «palavra denotativa» (Lindley Cintra e Celso Cunha – Nova Gramática do Português Contemporâneo, 1984, p. 548) é uma classificação morfossintá{#c|}tica e não a identificação da função sintá{#c|}tica desempenhada pelo advérbio num determinado contexto frásico.