José Pedro Machado (Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa) faz remontar Mesão ao latim mansione, e Frio, não ao latim frigidu-, mas ao germânico frithu, «paz», argumentando que não «faria sentido que um estabelecimento de protecção e de bom acolher do viajante fosse, de princípio, "casa fria"».
A. de Almeida Fernandes (Toponímia Portuguesa, Associação para a Defesa da Cultura Arouquense, 1999, págs. 422/423) refuta esta hipótese:
«[...] o que o topónimo significa era albergue rudimentar sem lar aceso, "frio": o viandante é que teria de prover contra isso no abrigo. Além disso, não consta que o vocábulo germânico tivesse sido usado entre nós fora da antroponímia: isto é, foi-o nesta somente, como elemento de composição. [...] O próprio carácter rudimentar do "mesão" no caso se atesta no sentido que assumiu "meijão" (outra forma do top., Meijão Frio bem provado), como arribana em pastagens na serra de Arga, etc. E, de resto, casa de paz é que uma albergaria não poderia, em geral, ser, acolhendo gente de toda a casta, boa e má. Até por aqui cinca a ideia do autor [Machado], de "casa de paz" em vez de "casa fria". Isto não quer dizer que um "mesão frio" não evoluísse a albergaria notável: assim Albergaria-a-Velha tem essa origem [...]. Compreende-se.»