De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindely Cintra, a palavra lusófona seria classificada como composto erudito (formado total ou parcialmente por radicais de origem grega ou latina), seguindo o modelo de germanófilo (radical german- + vogal de ligação -o-+ -filo).
Na antiga terminologia usada em Portugal (Nomenclatura de 1967), não havia uma classificação específica para este caso. Na nova terminologia linguística (TLEBS), o adjectivo lusófona (e a forma de masculino lusófono) é um composto morfológico subordinado, em que «o valor semântico do elemento da esquerda modifica o valor semântico do elemento da direita» (TLEBS: alterações, destaques, propostas, pág. 22). A palavra segue, portanto, o modelo de psicólogo: psic- + -o- + -logo = lus- + -o- + -fono (consultar o Portal da Língua Portuguesa).