O adjetivo florentino forma-se a partir de Florença, cidade localizada na região da Toscana, em Itália, que foi durante muito tempo capital da moda e é conhecida por ser o berço do Renascimento italiano. A cidade acolhe obras de artistas do Renascimento, como Miguel Ângelo, Leonardo da Vinci, Giotto, Sandro Botticelli, Rafael, Donatello, entre outros. Por estas razões, o adjetivo florentino convoca as ideias de requinte, harmonia de formas ou perfeição.
Assim, quando Clara Ferreira Alves, na sua crónica intitulada «O líder que não se demite» (revista do Expresso), profere a afirmação que transcrevemos em (1), pretende afirmar que Mitterrand conseguiu sobreviver a vários escândalos de forma elegante, requintada e até com toques de perfeição. De tal forma que a sua imagem permaneceu intocada e apreciada pelos franceses:
(1) «Mitterrand usou o truque para sobreviver a vários escândalos, sempre com uma elegância florentina e um génio especial.»
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