O verbo pôr (antigo “poer”), apesar de irregular, pertence à 2.ª conjugação. Trata-se de um verbo que apesar de ter perdido a sua vogal -e- no infinitivo impessoal e em outros tempos, ainda conserva essa vogal em algumas formas como “pus-e-ste”, “pus-e-mos”, “pus-e-ra”, “pus-e-sse”, etc. Tal como o verbo pôr, também se conjugam pelo mesmo paradigma outros verbos que deste derivam, como o verbo compor ou o verbo impor. É assim que os classificam a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Cunha e Cintra (1984), e a Gramática da Língua Portuguesa de Mateus et al. (2003).