No âmbito de um estudo académico utilizando um programa informático, preciso de traduzir, do inglês, um grande número de termos e expressões que me causam alguma perplexidade. De entre esses: script, scripting e scriptable.
Será aceitável traduzi-los assim:
script (no contexto de conjunto de instruções) — guião;
scriptable (objecto capaz de receber scripts) — guionável - [não encontro nos dicionários];
scripting (janela de edição do script) — editor de guiões;
ou deverei manter os termos em inglês?
É muito importante a extensão das expressões, pelo que uma palavra ou duas, no máximo, é o ideal.
Grato.
Pode-se dizer que «1001 pessoas» são milhares? Ou só são milhares a partir de 2000 pessoas?
Obrigado.
Desde tempos imemoriáveis, desde que me conheço, que tenho verdadeiro horror — fobia — aos estrangeirismos (fruto de ascendência franco-galaico-irlandesa?). Entre eles, maquilhagem.
Para a palavra em questão uso caracterização.
Será discutível, bem sei, mas eu prefiro.
Saudações.
"Biogás" escreve-se junto ou separado?
Aproveito para agradecer a vossa preciosa colaboração. O Ciberdúvidas é um instrumento de trabalho indispensável.
Li, numa resposta vossa, que a origem da palavra bica vem da «[…] necessidade de diferenciar o café que, noutros tempos, era tirado de uma "máquina" através da sua "bica" e o que provinha da cafeteira (também chamada de "saco") que era servido num copo de vidro». Acontece que sempre ouvi dizer, como é referido aqui, que terá tido origem no estabelecimento de venda de café A Brasileira, em Lisboa. Quando este vendeu os primeiros cafés expressos, o público consumidor tê-lo-à achado amargo. Conta-se que o proprietário inventou um slogan para ajudar nas vendas: «beba isto com açúcar» e, ao que parece, "pegou". Com o passar do tempo a frase foi reduzida às iniciais (BICA).
Esta teoria tem fundamento? Obrigado.
Diz-se "decatlonador", ou "decatlonista", quando nos referimos ao atleta que pratica uma modalidade chamada decatlo?
Antes de mais, um bem-haja pelo vosso trabalho em prol do património linguístico.
Se possível, gostaria que me esclarecessem a razão pela qual, na expressão «de segunda a sexta», a preposição simples não sofre contracção com o determinante artigo definido feminino do singular, ao contrário da «de manhã à noite». Será que, na primeira expressão, porque a referência ao tempo é em abstracto, tem valor genérico, não sofre contracção, contrariamente à segunda expressão, que designa o tempo concreto, definido e específico? Ou, simplesmente, explica-se pelo uso? É uma questão de pragmática?
Grato.
Como se diz correctamente: quartel, ou cartel, quando nos referimos a um período de tempo?
Nas respostas recentes sobre sintaxe há uma que me deixa desinformado. Ao analisar a frase:
b) «A brincar dizem-se as verdades», escreve Ana Martins:
«Na terminologia tradicional, o constituinte "a brincar" é considerado complemento circunstancial de modo.»
Muito bem. Mas... ficamos sem saber como devemos, agora, classificar aquele constituinte. Antigamente (que isso quer dizer "tradicional") era complemento circunstancial.
E agora?
Existem tais formas variantes de basculante: "basculhante", "vasculante", "vasculhante"?
Agradeço!
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