O recorrente tropeção em dignatários assinalado neste apontamento da professora Maria Regina Rocha, a prpósito do que se ouviu numa entrevista ao primeiro canal da televisão pública portuguesa.
Licenciada em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa; mestrado em Ciências da Educação, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e doutoranda na mesma; professora na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra; larga experiência pedagógica no ensino politécnico (Escola Superior de Educação de Coimbra) onde lecionou várias disciplinas na área da Língua Portuguesa. Autora (ou em coautoria), entre outros livros, de Cuidado com a Língua!, Assim é que é falar! 201 perguntas, respostas e regras sobre o português falado e escrito, A Gramática – Português – 1.º Ciclo, A Gramática – Exercícios – 2.º ano, A Gramática – Exercícios – 3.º ano e A Gramática – Exercícios – 4. ano e Eu não dou erros!
Cf. 50 anos de carreira docente de Mª. Regina Rocha + 50 anos de docência de M.ª Regina Rocha assinalados pela Câmara Municipal de Coimbra + A linguagem e as expressões dos nomes de lugar + A elegância, a deselegância ou a «falsa sensação de elegância» na linguagem
O recorrente tropeção em dignatários assinalado neste apontamento da professora Maria Regina Rocha, a prpósito do que se ouviu numa entrevista ao primeiro canal da televisão pública portuguesa.
"Maudit soit qui mal y pense!" Qual o significado desta expressão francesa?
Esta expressão francesa significa: «Maldito seja quem pensa mal a esse respeito!»; «Maldito seja quem põe maldade nessa atitude!»
No entanto, penso que o nosso consulente talvez se queira referir à frase "Honni soit qui mal y pense!", que é a divisa da Ordem da Jarreteira e que significa: «Envergonhe-se quem pensa mal disto!»; «Seja desprezado quem pensa mal a este respeito!»; «Maldito seja quem põe maldade onde ela não existe!» Esta expressão é hoje normalmente utilizada para prevenir, muitas vezes de forma irónica, as críticas daqueles que estejam tentados a ver o mal nas propostas ou nos actos mais honestos.
Esta expressão, como acima dito, é a divisa da Ordem da Jarreteira, uma ordem militar instituída em Inglaterra no século XIV e que tem como insígnia uma liga (ou seja, uma jarreteira). É obscura a origem desta divisa, existindo, no entanto, uma lenda em que se conta que, por ocasião de um baile, caiu a liga à condessa de Salisbury, dama da corte de Eduardo III, e que o rei rapidamente se baixou para a apanhar e lha entregar, tendo isto dado motivo a riso e graças por parte dos presentes, o que terá levado o rei a exclamar: "Honni soit qui mal y pense!"
Tenho uma dúvida relativamente ao plural de mapa síntese, que penso que é mapas síntese, mas preciso de uma confirmação por especialistas na matéria. Podem ajudar-me? Obrigada.
O plural de mapa síntese é, como bem disse, mapas síntese. Trata-se de um termo composto por dois substantivos, em que o segundo especifica o primeiro. Assim, só o primeiro é que vai para o plural.
Num termo constituído por dois substantivos, em que o segundo constituinte, dependente do primeiro, especifica ou indica a função ou o tipo do primeiro, o segundo constituinte não flexiona. É um caso idêntico, por exemplo, a homem aranha (homens aranha) ou a personagem-tipo (personagens-tipo).
Onde se coloca o sujeito em orações com o gerúndio perfeito? Pode ficar entre, antes ou depois das formas verbais? Obedece a alguma regra?
O gerúndio composto ou gerúndio pretérito é formado com o gerúndio do auxiliar ter (ou haver) e o particípio passado do verbo que se pretende conjugar, ou seja, o verbo principal: «tendo cantado», «tendo vendido», «tendo partido». O gerúndio composto utiliza-se muitas vezes sem o sujeito expresso junto. Exemplos: «tendo falado com os meus pais, resolvi comprar o terreno»; «tendo ouvido aquele relato, toda a gente se assustou». Quando se pretende utilizar o sujeito do gerúndio, normalmente ele fica colocado entre o auxiliar e o verbo principal: «tendo eu feito todo o trabalho difícil, foi ela quem ficou com os louros», «tendo eles cantado tão bem, era lógico que toda a gente os aplaudisse». Pode acontecer que o sujeito seja colocado após o verbo principal, mas são casos menos frequentes, em que se pretende algum tipo de realce: «tendo feito eu tudo isto, ninguém o reconhece».
Em declarações1 ao enviado da RTP-1 que acompanha a visita do Presidente da República português à Índia, Cavaco Silva, falando em Goa, referiu-se à flexissegurança (o conceito de mobilidade do mercado de trabalho sem desproteger os trabalhadores), tendo aquela palavra aparecido escrita em legenda da seguinte forma:fexis...
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