Margarita Correia - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Margarita Correia
Margarita Correia
61K

Margarita Correia, professora  auxiliar da Faculdade de Letras de Lisboa e investigadora do ILTEC-CELGA. Coordenadora do Portal da Língua Portuguesa. Entre outras obras, publicou Os Dicionários Portugueses (Lisboa, Caminho, 2009) e, em coautoria, Inovação Lexical em Português (Lisboa, Colibri, 2005) e Neologia do Português (São Paulo, 2010). Mais informação aqui. Presidente do Conselho Científico do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) desde 10 de maio de 2018. Ver, ainda: Entrevista com Margarita Correia, na edição número 42 (agosto de 2022) da revista digital brasileira Caderno Seminal.

 
Textos publicados pela autora
Recordando Maria Helena Mira Mateus
O legado de uma linguista de vulto

«Com vida tão cheia e atividade tão frutífera como foram as suas, é difícil falar da Maria Helena em poucas palavras, risco que, no entanto, opto por correr dada a importância do seu legado à língua portuguesa, a todos os que dela fazemos matéria-prima e à sociedade.» Palavras da linguista e professora universitária Margarita Correia sobre o impacto da ação científica e cívica de Maria Helena Mira Mateus (1931-2020), num artigo publicado originalmente no Diário de Notícias, no dia 29 de agosto de 2021.

Intérprete, ficção e realidade
Sobre a situação dos tradutores e os intérpretes afegãos

O trabalho dos intérpretes  – «essencial aos governos, aos exércitos, aos empresários, e é crucial no funcionamento das organizações internacionais, como é caso da ONU, com  um papel decisivo – em qualquer negociação, e inevitavelmente na negociação da paz» – evocado pela linguista Margarita Correia, a propósito da sua situação no Afeganistão, com o regresso dos talibãs ao poder. Artigo saído no Diário de Notícias em 16 de agosto de 2021.

Com muitos sotaques, pois claro!
Na representação olímpica de Portugal, em Tóquio

«Nos Jogos Olímpicos de Tóquio – lembra a professora Margarita Correia, em artigo publicado no Diário de Notícias, com data de 9 de agosto de 2021 –, falou-se português, com muitos sotaques : o do [Pedro] Pichardo e o do [Fernando Pimenta, o dos irmãos Sousa, o da [Patrícias] Mamona e o da Liliana Cá, o da Rochele [Nunes] e o da  Auriol Dongmo, o da Yolanda Hopkins, o da Fu Yu e o da Jieni Shao, o da Tamila Holub e o do Anri Egutidze. E o dos Pedros, Paulos, Jões, Marcos, Marias, Catarinas, Telmas, Joanas, Gustavos. E até o da jovem japonesa que em português explicou ao repórter da RTP porque os japoneses gostam tanto de assistir a maratonas

Oficializar a língua cabo-verdiana? (1)
Discussão e reflexão sobre a sua consagração

«Reconhecer e conferir estatuto oficial à língua cabo-verdiana é um desejo legítimo e compreensível, sobretudo num jovem país que há meio século não mais era que parte de um domínio colonial. A língua cabo-verdiana é a língua nacional de Cabo Verde, endógena, definidora da identidade do seu povo». Este é o ponto de partida da crónica da liguista portuguesa Margarita Correia publicada no Diário de Notícias de 12 de julho de 2021.

Parabéns, Cabo Verde!
Sobre o cabo-verdiano

«A língua cabo-verdiana é o crioulo mais antigo ainda falado, o de base portuguesa com mais falantes nativos, aquele que é mais estudado e que mais próximo se encontra de adquirir oficialidade (pelo menos na letra da lei). Apesar disto, tal como acontece com a generalidade dos crioulos, esta língua é muitas vezes, fruto de ignorância e intolerância, encarada como "português mal falado", "linguajar", "dialeto" (...).» A linguista Margarita Correia assinala o 46.º aniversário da independência de Cabo Verde com um texto dedicado à língua cabo-verdiana.

Crónica publicado no Diário de Notícias em 5 de julho de 2021.