Pergunta:
A verdade é que o comportamento que se pretende caracterizar por «reactivo» não é o de alguém que actua no ponto A (referenciando o exemplo apresentado na última resposta a este assunto) para evitar as consequências nefastas que se iriam declarar em B, mas sim o de alguém que, depois de tais consequências declaradas já no ponto B, tenta remediar tais consequências; reage apenas a uma situação declarada sem cuidar de averiguar quais as causas que lhe estão na origem e, deste modo, se a situação em B vier a repetir-se, tratará novamente de reparar os efeitos, sem procurar as causas que os originaram.
Resposta:
Para nós, Portugueses, não há estudo tão lato e mais profundo do que o da Língua Portuguesa, porque ela entra em todos os saberes. Não tem fronteiras no que respeita ao número de assuntos. Por isso, no que toca ao significado de determinados elementos da linguagem, é necessária, não raro, uma explicação minuciosa e muito clara para se responder a tal ou tal questão. Essa explicação veio agora. Bem haja, pois.
Sendo como diz, está correcto empregar-se reactivo: estamos em presença de alguém que «tem a capacidade» (-ivo) de «estar em acção, em acto» (-act) «repetidamente» (re-) para conseguir o que lhe interessa que, no caso presente, é «remediar determinadas consequências».