De facto, o presente do indicativo de odiar devia ser odio, odias, odia, mas o uso fixou odeio, odeias, odeia, e assim ficou. O mesmo se deu com ansiar e premiar.1 Imperou a analogia com os verbos em -ear, como recear, ladear, etc.
1 N.E.: No caso de premiar, o consultor refere-se ao uso generalizado no português europeu. No português do Brasil, prevalece a flexão de acordo com o paradigma de anunciar: premio, premias, premia, premiamos, premiais, premiam.