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Textos publicados pelo autor

Consultório

«Incidências do futebolês»

Pergunta: Os nossos ilustres homens do relato desportivo são de facto uma «nascente» de novos conceitos! Ultimamente tenho ouvido em vários relatos a expressão «...as incidências desta partida de futebol...» querendo referir os pormenores do jogo. Não há qualquer coisa estranha aqui?Resposta: O substantivo incidência existe, está bem formado e José Pedro Machado regista-a no seu dicionário – mas num sentido completamente diferente, até, do utilizado no chamado "futebolês" falado (neste caso,...

Consultório

Islamita e não "islamista"

Pergunta: É mais correcto dizer "islamita" (por origem da palavra ser Islãm, como rezam alguns canhenhos) ou "islâmista" (como impôs o uso e a comparação com a doutrina – islalamismo)? Alguma das formas é incorrecta? Antecipadamente grato.Resposta: "Islamista" é uma corruptela de islamita. É esta a forma remendada. Vem do francês islamite, dicionarizado em português desde 1890, por António Morais da Silva. A formação de islâmico (e nunca "islâmisco") é análoga: de...

Pelourinho

O verbo haver ao estilo rasca

Geração rasca chamam-lhe. À dos estudantes que, nas universidades portugueses, baixaram ao nível mais pimba as bandeiras das suas reclamações. Mas se eles são de geração rasca, que dizer de quem, por sinal de uma geração anterior, falando deles e do autismo dessa sua luta contra a propina única, diz na rádio que "o PSD acha que 'devem' haver propinas"? Que dizer de quem diz assim o verbo haver, se ele se trata de um deputado, o deputado Carlos Coelho, que até foi secretário de Estado do Ensi......

Pelourinho

Tratamento discriminatório

Faz parte das regras do jornalismo: as pessoas, todas as pessoas, têm tratamento idêntico. Idêntico no respeito individual de cada um, independentemente do seu estatuto, condição social, cultural, económica, política ou qualquer outra. Por isso, na imprensa, está há muito fora do uso a anteposição dos cargos ou dos títulos académicos, salvo em circunstâncias especiais - e nunca por razões de reverência. Mas o contrário também é regra. Ninguém deve ser tratado de forma depreciativa ou de algum ......
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