DÚVIDAS

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Textos publicados pelo autor

Pelourinho

Votos bem-vindos?

Muitos Benvindos integram as listas concorrentes às eleições autárquicas portuguesas de Dezembro! Pelo menos, é o que dirá o mais desprevenido dos transeuntes, numa qualquer das muitas entradas das cidades e vilas do país pejadas desses rutilantes porta-cartazes eleitorais prometendo mundos e fundos sem fim aos seus conterrâneos eleitores...."'Benvindo' a ..." – e lá vem o nome do proponente, mais o cargo na terra em disputa.   E que tal se os srs. (e srªs) autarcas candidat......

Pelourinho

"Volume volumétrico"

"O 'volume volumétrico' [da chuva]", arremessou às tantas o presidente da Câmara de Ourique em mais um episódio do triste espectáculo do aproveitamento político da tragédia que se abateu nos últimos dias no Alentejo, por causa da intempérie em Portugal.   A enormidade – que se ouviu num "confronto" televisivo do passado fim-de-semana com o responsável da Protecção Civil portuguesa – define por si o nível do referido debate. O da SIC (foi na SIC) e de todo o geral, sobre o te......

Pelourinho

Défice de pronúncia

Cavaco Silva, ex-primeiro-ministro de Portugal, acaba de lançar um livro sobre a moeda única da União Europeia. Euro chamar-se-á ela. E o professor de Finanças, de tão rigoroso nos números que (diz) desaconselham de todo a regionalização no rectângulo lusitano, esqueceu-se dos cuidados indispensáveis para com a sua própria língua.   Por exemplo, ao dizer -- como disse numa entrevista à TSF -- "déficite", quando o aportuguesamento de deficit é há muitos anos...

Controvérsias

Anti-implementar

Implemento é português lídimo – já existia, pelo menos, em 1731, segundo o Dicionário de Morais --, enquanto implementar é um neologismo do inglês "to implement". E enquanto o substantivo implemento até caiu em desuso, o verbo implementar pegou, está na moda (especialmente entre os especialistas das generalidades e das frases feitas), serve para tudo e para nada. Isto é: não serve para coisa nenhuma. Por isso, volto a repetir: é um neologismo...

Pelourinho

Pobre Benfica

Tanto quanto os debates à volta das eleições do Benfica , só mesmo os disparates que, por via delas, se têm ouvido na rádio e na televisão portuguesa. Nesta última semana, e só para exemplo, fica aqui o registo do que mais arranhou os ouvidos de qualquer lusófono.    Na RTP, António Sala, director de programas da Rádio Renascença e apresentador de TV (com responsabilidades acrescidas), parecia um analfabeto no "Domingo Desportivo": "houveram" para aqui e "houveram" para......
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