«Os feridos "internaram"»
No português falado em Angola, é recorrente a alteração errónea do significado dos verbos – por exemplo, acontece empregar-se, por vezes, a voz ativa com sentido passivo. Edno Pimentel aponta um caso desses, o do uso do verbo internar.
[Crónica publicada na coluna Professor Ferrão do semanário luandense Nova Gazeta, de 23 de julho de 2015, à volta dos usos do português em Angola.]...
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«Os feridos "internaram"»
No português falado em Angola, é recorrente a alteração errónea do significado dos verbos – por exemplo, acontece empregar-se, por vezes, a voz ativa com sentido passivo. Edno Pimentel aponta um caso desses, o do uso do verbo internar.
[Crónica publicada na coluna Professor Ferrão do semanário luandense Nova Gazeta, de 23 de julho de 2015, à volta dos usos do português em Angola.]...
Angola em desacordo
Conforme um parecer elaborado por altura do Conselho Extraordinário de Ministros da CPLP, realizado em Fevereiro de 2012, as reservas que até à data levaram Angola a ser o único país de língua oficial portuguesa a não ratificar o Acordo Ortográfico decorrem sobretudo de quatro «entraves»: discordâncias quanto à fixação das palavras originárias das suas línguas nacionais, assim como em relação a outras opções, qualificadas de «lapsos» que se pretendem «retificados»; os encargos...
«Sem o Acordo Ortográfico,o português em Angola fica sem rumo»
Responsável do Departamento de Língua Portuguesa
do Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda
Se não ratificar o Acordo Ortográfico, Angola vai ficar como que «numa ilha – perdida», considera a linguista Teresa Camacha Costa1, responsável do Departamento de Língua Portuguesa do Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) de Luanda, defendendo, nesta entrevista ao jornalista Edno Pimentel, publicada no semanário Nova Gazeta do dia 23 de julho de 2015, a sua «ratificação imediata e a criação de um português angolano». Mas, ao mesmo tempo, muito crítica em relação ao seu...
"Anormalias" anómalas
Crónica do autor sobre a deturpação da palavra anomalia, colhida numa irritação provocada no caótico trânsito da cidade de Luanda,
[Publicada na coluna "Professor Ferrão" do semanário luandense Nova Gazeta de 15 de julho de 2015, à volta dos usos do português em Angola e com o título "Vejo muitas "Anormalias""]...
