Ana Martins - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Ana Martins
Ana Martins
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Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e licenciada em Línguas Modernas – Estudos Anglo-Americanos, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Mestra e doutora em Linguística Portuguesa, desenvolveu projeto de pós-doutoramento em aquisição de L2 dedicado ao estudo de processos de retextualização para fins de produção de materiais de ensino em PL2 – tais como  A Textualização da Viagem: Relato vs. Enunciação, Uma Abordagem Enunciativa (2010), Gramática Aplicada - Língua Portuguesa – 3.º Ciclo do Ensino Básico (2011) e de versões adaptadas de clássicos da literatura portuguesa para aprendentes de Português-Língua Estrangeira.Também é autora de adaptações de obras literárias portuguesas para estrangeiros: Amor de Perdição, PeregrinaçãoA Cidade e as Serras. É ainda autora da coleção Contos com Nível, um conjunto de volumes de contos originais, cada um destinado a um nível de proficiência. Consultora do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa e responsável da Ciberescola da Língua Portuguesa

 
Textos publicados pela autora

Sobre as "incorrecções" linguísticas convencionalizadas, um artigo de Ana Martins no Sol.

Há quem caia frequentemente na tentação de dizer que o português é uma língua colorida, cheia de matizes e surpresas, e, portanto, muito traiçoeira. O avesso deste chavão está na pressuposição de que há outras línguas que são monocórdicas e sensaboronas (a língua inglesa… não atraiçoa ninguém, diz a canção).

Sobre das frases clivadas, um artigo de Ana Martins no Sol.

Sobre o poder da metáfora no comentário político — um artigo de Ana Martins no semanário Sol.

Vi os debates televisivos dos principais candidatos às legislativas procurando aí encontrar algum aspecto linguístico-discursivo de relevo. Mas depois de ter ouvido, no Rádio Clube, Inês Serra Lopes, Helena Garrido e mais alguém a debaterem o debate Sócrates vs. Ferreira Leite, percebi que era para o debate do debate que devia desviar a minha atenção.

Heather Jean Brookes, investigador da Universidade de Stanford (Califórnia), num artigo da revista Discourse & Society, demonstra que na imprensa britânica domina um discurso estereotipado sobre África. África é retratada como um bloco homogéneo onde imperam a violência, a corrupção e o desrespeito pelos direitos humanos. Um dos itens de análise de Brookes passa, inevitavelmente, pela observação dos padrões de selecção de vocabulário.

As palavras inventam a realidade? Os demagogos sempre souberam que sim. Um artigo de Ana Martins no semanário Sol.