Um poema de Alice Vieira, extraído de O que dói às Aves (Caminho, 2009, p. 75).
Alice Vieira (Lisboa, 1943), licenciada em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é jornalista e uma das mais importantes autoras portuguesas de literatura infantojuvenil Chocolate à Chuva (1982), De que são Feitos os Sonhos (1986), Se Perguntarem por mim, Digam que Voei (1997), Expressões com História (2012). Como jornalista trabalhou no Diário de Lisboa, Diário Popular e Diário de Notícias. Colaboradora na revista Audácia.
Um poema de Alice Vieira, extraído de O que dói às Aves (Caminho, 2009, p. 75).
«Tinham sido dias complicados, febres descontroladas e sem razão aparente, ora muito altas, ora muito baixas, e o braço a inchar, e a doer horrivelmente, assim como se a carne fosse rebentar da pele – mas eu odeio hospitais, e fui tentando tudo (incluindo aquelas mezinhas que a gente já sabe que não resolvem rigorosamente nada mas que dão um grande consolo à alma – e se a alma precisava de ser consolada, meu Deus!) para ver se a coisa se resolvia a nível caseiro.»
Texto da escritora Alice Vieira publicado no Jornal de Notícias de 22 de Junho de 2008
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