♦ De par com o português, o idioma cabo-verdiano é língua oficial no país da morna. A decisão é política e, de alguma maneira, decorre da força das coisas. Abarca ambas as línguas. O cabo-verdiano é língua materna. O português, do Estado. Sobre estas e outras questões – sobretudo a que implica o estatuto oficial do idioma cabo-verdiano –, debruça-se Margarita Correia, linguista e professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, numa entrevista ao programa Língua de Todos, emitido pela RDP África, na sexta-feira, 16 de julho, pelas 13h20* (repetido no dia seguinte, depois do noticiário das 09h00*).
♦ Sobre os sistemas de certificação de competências em língua portuguesa tendo em atenção o caso dos estudantes estrangeiros que frequentam universidades portuguesas, Margarita Correia é também convidada a tecer algumas considerações nas Páginas de Português, transmitido na Antena 2, no domingo, 18 de julho, pelas 12h30* (com repetição no sábado seguinte, 24 de julho, às 15h30*). O programa conta ainda com três outras participações:
— a professora Carla Marques dedica uma crónica aos verbos avançar e recuar, muito associados às diferentes fases da pandemia: a significação ampliou-se, tendo a base espacial derivado para sentidos que permitem expressar a valoração de situações e atitudes;
— a professora Verônica Borsato da Universidade Paul Valéry, em Montpellier, fala sobre o ensino da língua portuguesa e a reflexão teórica e a prática que vem acontecendo um pouco por todo o lado;
— finalmente, a professora Sandra Duarte Tavares deslinda a diferença entre as palavras abstenção e abstinência.
* Hora oficial de Portugal continental. Os programas ficam depois disponíveis na RTP Play, aqui e aqui.