Meu Bairro, Minha Língua nasceu como música mas tornou-se um movimento em prol da quebra de barreiras geográficas, que ainda são intrínsecas aos povos falantes de língua portuguesa. Vinicius Terra, rapper brasileiro e promotor de várias iniciativas no âmbito da lusofonia, foi o autor do projeto que reuniu contributos de ambos os lados do Atlântico.
Descentralizar a lingua portuguesa e unir pessoas e as culturas dos seus mundos distintos é o propósito de Meu Bairro, Minha Língua, uma série de vídeos composta por oito episódios (duração média de 3 minutos, cada um).
Iniciativa do rapper brasileiro Vinicius Terra (curador da “Terra do Rap – Festival de Cultura Urbana da Língua Portuguesa” e agitador de dezenas de ações ligadas à uma ideia de Nova Lusofonia) e dirigido por Victor Fiúza (diretor do clipe “Ok Ok Ok”, de Gilberto Gil e de documentários como “Racionais MC's: Uma História Musical" e “Quatro Dias Com Eduardo”), o projeto foi patrocinado pela EDP Brasil (via incentivo fiscal do PROAC-SP/Governo do Estado de São Paulo).
Os bairros da língua portuguesa prefiguram as mudanças na língua portuguesa e como cada artista local compreende e percebe a questão linguística e ao mesmo tempo a memória afetiva do seu bairro de origem nas suas criações.
Objetivo: aproximar os distantes que pensam novas formas de usar a língua como conectora de bons sentimentos; mesmo que esses distantes estejam num e noutro lado do Atlântico.
Tem a participação, e com depoimentos, entre outros artistas, das brasileiras Elza Soares e Linn da Quebrada, do luso-cabo-verdiano Dino D’Santiago e da portuguesa Sara Correia.
Todos o vídeos estão disponíveis aqui.