O Oporto Football Club, talvez inspirado em Saint George, o piedoso filho de Lord Albert of Conventry, o vero e true, não o Jorge Nuno, espalhou por todo o country uma Dragon Force, termo genérico para umas primary schoolls de football. Eles ensinam a lot, quer dizer, ou, I mean, muitas coisas ligadas a essa arte maior que é o jogo da bola, game of the balls.
É curioso notar que, quando se trata de transmitir mensagens de absoluta modernidade, eficácia e outros ersatz like those — não confundir com os Doze de Inglaterra —, a língua portuguesa deixa de servir. Acho amazing e certíssimo. Veja-se a questão da crise. Falada, comentada, explicada na mesma língua do guy que escreveu O Arco de Santana, a crise piora. Em inglês torna-se divertida. Ele é swaps e PIIGS e blue ships, um fartote.
O High Command, reunido no Supreme Headquarters do Club, teve, certamente, em conta a total inépcia do idioma com que se insulta o adversário nas bancadas para exprimir as subtilezas do empreendedorismo, dos mercados e dos negócios.
E, last but not least, A Força do Dragão a que soaria? Reles fita de kung fu, of course!
Dragon Force é designação verdadeiramente dramática. Leia-se a adjectivação em inglês, claro, nos exactos termos em que dramatic(o) já está a ser utilizado em português. That’s it, carago!